Estande da Seap na Fenagro tem materiais produzidos nas unidades prisionais
Além de adquirir móveis, bolsas, roupas e outros produtos, o público poderá se informar sobre as atividades para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) está presente na Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro – 2024) em um estande, onde o público poderá encontrar produtos das atividades voltadas a reinserção social de pessoas privadas de liberdade, nas unidades prisionais da Bahia. Alimentos, artesanatos, confecções, móveis e até materiais para construção civil estão expostos no evento, que acontece no Parque de Exposições entre os dias 1º e 8 de dezembro.
Na Fenagro, além de expor o resultado do trabalho direcionado a reinserção social de pessoas privadas de liberdade, a Seap distribui folhetos e presta esclarecimentos sobre a ressocialização de custodiados. Em mais de 20 unidades prisionais, internos da Seap participam de oficinas, cursos e realizam a fabricação de produtos e prestação de serviços. A partir dessas atividades, os custodiados recebem remição de pena e são preparados para reintegrarem a sociedade com qualificação profissional.
O estande da Seap teve abertura, no domingo (1º), com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, o secretário da pasta, José Castro, além de superintendentes, diretores da Seap e outras autoridades do Governo do Estado da Bahia. A comitiva conheceu os materiais e as atividades de ressocialização de cada unidade prisional.
Exposição na Fenagro 2024
Os materiais e serviços produzidos pelos internos da Seap são utilizados dentro dos estabelecimentos penais e também doados para comunidades e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Hortaliças oriundas do cultivo feito por custodiados dos Conjuntos Penais de Feira de Santana (CPFS) e de Lauro de Freitas (CPLF), além de panetones produzidos por internos do Conjunto Penal de Valença (CPVa) estão na Fenagro 2024. O público ainda poderá adquirir artesanatos fabricados por internas e internos do Conjunto Penal Feminino (CPF) e da Penitenciária Lemos Brito (PLB).
Do ramo dos calçados e vestuário, terão sandálias produzidas pelos internos da unidade prisional de Lauro de Freitas. Dos Conjuntos Penais de Itabuna (CPIt) e Vitória da Conquista (CPVC) são expostos fardamentos confeccionados pelos custodiados, os quais são utilizados por Policiais Penais e outros custodiados, de diversas unidades da Seap.
Para serem utilizados na construção civil, também estão na exposição, intertravados (piso feito com blocos de concreto) produzidos por internos da Cadeia Pública de Salvador (CPSa), que são instalados na própria unidade. Ainda no ramo das construções, tintas produzidas na Colônia Penal de Simões Filho (CPSF) fazem parte dos materiais disponibilizados para o público.
Na Bahia, mais de 2.800 internos trabalham nas unidades prisionais e em empresas conveniadas, também por meio de programas voltados ao processo de reinserção social dos custodiados.
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