Energia que dá jogo: como Nescau impulsiona o esporte infantil

A Liga Esportiva Nescau chegou a Salvador com três modalidades esportivas e diversas oficinas para incentivar a prática de esportes nos pequenos

Esporte
Energia que dá jogo: como Nescau impulsiona o esporte infantil
Liga Esportiva NESCAU®️ / @ursofotografo

POR: Marina Branco

É praticamente impossível crescer no Brasil sem nunca ter bebido Nescau. Entre os achocolatados preparados para o café da manhã, as bebidas em caixinha nos recreios de escola, os biscoitos e os cereais, estão as crianças que, atraídas pelo sabor do chocolate, acabam conseguindo nutrientes e energia para o dia a dia.

No entanto, o objetivo da marca vai muito além de simplesmente agradar a criançada. Pensando no estilo de vida dos pequenos, surgiu a iniciativa da Liga Esportiva Nescau, que há dez anos aproxima mais de 70 mil crianças do mundo do esporte, e ganhou mais uma edição em Salvador no último sábado, 5.
Com vôlei, futebol e judô, além de oficinas de futmesa, Twister, altinha, corngole, chute ao gol e capoeira, o torneio reuniu jovens de 7 a 17 anos na Associação Atlética Banco do Brasil, criando conexões com o esporte que duram uma vida inteira.

“A Liga é uma forma de apoiar, dar continuidade a essa corrente do bem da prática esportiva, trazendo os pilares da marca, nutrição e diversão, para perto das crianças. Nescau quer ser a dose de energia diária para a criança praticar o esporte, combatendo o sedentarismo, a obesidade infantil, a questão das telas que tanto tem aumentado, e a Liga traz uma alternativa a tudo isso”, explica a gerente de experiência da marca, Anamaria Monte.

Foto: Marina Branco

Segundo ela, a Liga Nescau é o lugar onde a criança descobre sua vocação, podendo experimentar gratuitamente diversas modalidades. A cada edição, a projeção é que sejam oferecidos cerca de dez tipos de atividades diferentes, envolvendo pais e filhos no mundo do esporte.

Entre vôlei, futebol e judô, a décima edição trouxe referências que emocionaram as crianças e a si mesmas, como a campeã olímpica de vôlei Fabiana Claudino. Jogando com as meninas da Liga em quadra, Fabi conta que se emocionou com o projeto e os momentos que dividiu com as crianças participantes.

“Não é todo dia que a gente vive algo que mexe com a alma. Mas foi exatamente isso que senti ao participar da Liga Nescau. A Liga não é só uma competição. É inclusão. É energia. É propósito. É ver crianças se descobrindo, professores sendo valorizados e famílias inteiras vibrando juntas. Quem vive do esporte num país sem incentivo sabe o que significa ver uma marca apostando, investindo e acreditando de verdade”, escreveu.

“A Liga Nescau entrega o que o Brasil precisa: acesso, oportunidade e impacto real. É impossível passar por essa experiência e sair igual. Essa Liga deixa marcas. Daquelas que inspiram, conectam e transformam. Vocês estão fazendo história no esporte brasileiro e no coração de quem vive por ele”, completou.

Influenciando para o bem

Algumas dessas crianças são tão impactadas pelo projeto que acabam retornando a ele já adultas, agora na função de influenciar novos pequenos a se aproximarem do esporte. É o caso de Pepê Barbosa, influenciador digital que participou da Liga Nescau aos 13 anos de idade, em 2016, e hoje foi convidado pela marca para divulgar o torneio. “Ele estava em uma expedição em uma fazenda de cacau, e todos do grupo viriam para a Liga Nescau. No caminho, ele contou que tinha jogado a Liga aos 13 anos. A gente nem sabia disso, foi uma surpresa maravilhosa”, conta Doro Júnior, assessor da Nescau.

Para Pepê, o evento é uma oportunidade de não só fechar um ciclo, como também usar da profissão de influenciador para exercer seu maior propósito – influenciar para o bem. “É importante até para mim como pessoa, ver uma coisa que eu fazia quando criança, quando queria ser jogador de futebol, e voltar tendo uma profissão que não tem nada a ver com o sonho de antes, mas ainda assim se conecta. Eu vim para incentivar as pessoas a fazer o que eu mais gosto, o esporte”, conta.

Foto: Marina Branco

“Acho que ser influenciador é isso, influenciar pessoas para coisas boas, e o esporte é a mais legal delas. A gente tá em uma época em que as crianças ficam tanto em casa, mexendo no celular o dia todo… não se vê mais criança jogando bola na rua como eu fazia, agora é tudo na internet”, continua.
“Então eu vou justamente pela tela, pela internet, fazer esse exercício contrário, e usar a posição de criador de conteúdo para levar a criançada para perto do esporte, da brincadeira, da saúde”, completa.

Foi o que ele fez. Ganhando mais uma medalha “de coração” para fazer companhia à que ganhou ainda criança em 2016, Pepê passou o dia jogando com os pequenos. “Vim aqui fazer um pouquinho de tudo. Já participei no circuito de chute a gol, já participei na capoeira, já joguei um pouquinho de vôlei, porque a Liga é pra isso, não ficar parado”, afirma.

Esporte para todos

O propósito de Pepê é justamente o que a Liga busca – trazer crianças para perto do esporte. Dentro disso, toda e qualquer criança deve ser incluída, inclusive as que recebem a oportunidade de conhecerem paratletas e se inspirarem em modalidades adaptáveis para PCDs.


Na edição deste ano, a Liga Nescau trouxe Raíssa Machado, medalhista paralímpica nascida na Bahia, para inspirar crianças com deficiência a entrarem no mundo do esporte.

“A Nescau é uma pioneira dentro do Brasil de trazer essa inclusão e de fazer não só o esporte inclusivo, mas também permitir que a criança com deficiência se sinta normal. Isso é o mais importante. Fico muito feliz em ser uma das atletas paralímpicas representando a marca, porque eu tenho certeza que vão surgir novos talentos através de Nescau”, comentou Raíssa.

A intenção da marca é criar na Liga um espaço seguro para que todas as crianças possam se conectar e viver o esporte, como conta Anamaria. “A Liga Esportiva Nescau se orgulha de falar que somos um espaço para todos. São 1.300 crianças, todas em um único espaço, com pelo menos 50% do público feminino”, explica.

“Temos a presença de escolas públicas, ONGs, além das particulares, para trazer a democratização do esporte, alcançando também os PCDs. No início do projeto, o espaço foi desenhado para ser 100% adaptado para quem está participando, com acessibilidade para cadeira e também espaços de silêncio para neurodivergentes”, continua.

“A meta sempre foi trazer pelo menos 10% das crianças PCDs. Hoje, com muito orgulho, pelo menos 20% das crianças são PCDs, no mesmo espaço para todo mundo, sem eventos diferentes”, conclui.

Além de Salvador, a Liga Nescau já movimentou crianças de Fortaleza, São Luís e Maceió no Nordeste, e segue para o Rio de Janeiro no dia 2 de agosto.

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