Éden critica semelhança entre Tarcísio de Freitas e Bolsonaro: “Muda o nome, muda o cargo, mas a maldade é a mesma“

Governo de São Paulo é criticado por negligência diante de crise causada por metanol em bebidas alcoólicas; secretário do PT compara postura de Tarcísio com a de Bolsonaro na pandemia

Política
Éden critica semelhança entre Tarcísio de Freitas e Bolsonaro: “Muda o nome, muda o cargo, mas a maldade é a mesma“
Foto: Vinícius Magalhães

Em meio à crise sanitária causada por bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, que já resultaram em diversas intoxicações graves e mortes no estado de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) gerou polêmica ao minimizar a gravidade da situação.

Durante uma coletiva de imprensa, ao ser questionado sobre a gravidade do surto de intoxicação, Tarcísio respondeu com sarcasmo: “Quando for Coca-Cola, eu me preocupo”. A fala causou forte repercussão negativa, especialmente entre membros da oposição.

O secretário Nacional de Comunicação do PT, Éden Valadares, não poupou críticas à postura do governador. Para ele, a fala de Tarcísio revela a mesma insensibilidade e desprezo pela vida humana que marcaram o governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.

“Tem coisas que a gente ouve e simplesmente não acredita. Lembram quando Bolsonaro dizia ‘E daí?’ enquanto o país chorava seus mortos? Pois agora, seu aliado, o governador de São Paulo, segue pelo mesmo caminho”, afirmou Éden.

O secretário destacou que, em vez de agir com responsabilidade diante de uma crise de saúde pública, Tarcísio optou por ironizar a dor alheia. A comparação com Bolsonaro, segundo ele, não é apenas política, mas revela um padrão de desumanidade.

“Quando um líder trata a morte como brincadeira, ele mostra o que realmente pensa sobre o povo. Muda o nome, muda o cargo, mas a maldade é a mesma”, concluiu.

A epidemia de intoxicação por bebida com metanol já acendeu alertas nas autoridades de saúde e levou a campanhas emergenciais de fiscalização e conscientização. Especialistas alertam que a substância pode causar cegueira, falência de órgãos e morte.

Enquanto isso, a população cobra respostas e atitudes mais responsáveis por parte do governo estadual.

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