Diplomata dos EUA é demitido por romance secreto com chinesa

Na última quarta-feira (8), um diplomata dos Estados Unidos foi oficialmente demitido pelo Departamento de Estado após uma investigação revelar que ele mantinha um relacionamento amoroso secreto com uma cidadã chinesa, suspeita de ter vínculos diretos com o Partido Comunista Chinês (PCC). A informação foi divulgada pela agência de notícias Associated Press (AP).

O nome do funcionário americano e de sua parceira não foram divulgados por motivos de segurança nacional. Segundo fontes do governo, o diplomata violou protocolos de segurança ao esconder o relacionamento, contrariando diretrizes rígidas adotadas recentemente.

De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, a decisão contou com o aval direto do presidente Donald Trump e do então chefe da diplomacia, Marco Rubio. Ambos concluíram que o envolvimento do diplomata com uma cidadã chinesa apresentava riscos potenciais à segurança dos Estados Unidos.

A medida segue uma nova política implementada no fim do último ano pelo ex-presidente Joe Biden, que proíbe terminantemente qualquer tipo de relacionamento amoroso ou sexual entre diplomatas americanos com acesso a informações confidenciais e cidadãos chineses. A regra foi criada em resposta ao aumento de tensões entre Washington e Pequim, além de preocupações com possíveis casos de espionagem.

O caso reacende o debate sobre relações diplomáticas em tempos de tensão geopolítica e levanta questionamentos sobre como laços pessoais podem afetar a segurança nacional. Especialistas alertam que relacionamentos com estrangeiros, especialmente em países considerados adversários estratégicos, podem ser explorados por serviços de inteligência.