Diego Castro faz proposta por transparência em empréstimos pedidos por Jerônimo
Após o governador Jerônimo Rodrigues (PT) encaminhar à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) mais dois novos pedidos de empréstimo, totalizando pouco mais de R$ 1,6 bilhão, o deputado estadual Diego Castro (PL) apresentou, nesta quarta-feira (28), um projeto de lei que visa aumentar a transparência na gestão desses recursos.
O projeto propõe a obrigatoriedade de o governo do estado apresentar um plano detalhado de destinação dos recursos antes da aprovação de qualquer operação financeira de crédito, seja interno ou externo.
O texto do projeto estipula que o Poder Executivo deverá submeter à AL-BA, previamente à solicitação de autorização para qualquer empréstimo, um documento detalhado que especifique a destinação dos recursos.
Segundo Diego Castro, o objetivo é “garantir que esses recursos sejam aplicados de forma eficiente, em áreas prioritárias e de interesse público, com monitoramento e avaliação rigorosos dos resultados”.
Diego argumentou que a medida é “essencial para assegurar a transparência e a eficiência na gestão dos recursos financeiros do Estado”.
“O Projeto de Lei visa atender uma demanda urgente e necessária para a melhoria da governança pública, transparência e eficiência na gestão dos recursos financeiros do Estado da Bahia”, explicou o deputado.
“Diante da crescente complexidade das finanças públicas e da necessidade de garantir a responsabilidade fiscal, faz-se imprescindível que as operações de crédito interno ou externo sejam conduzidas de forma planejada e criteriosa, com ampla transparência para a sociedade e acompanhamento rigoroso pelos órgãos competentes”, acrescentou Diego Castro.
Desde o início do governo de Jerônimo Rodrigues, em 2023, até o momento, o governo estadual já realizou 10 pedidos de autorização para empréstimos, que, se aprovados, poderão somar R$ 8,13 bilhões em novos recursos.
Diego Castro alertou que, “sem mecanismos robustos de controle e transparência, essa prática pode levar a desequilíbrios fiscais, má alocação de recursos públicos e um endividamento excessivo que comprometerá as finanças estaduais a curto, médio e longo prazo”.
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