Dia do Orgasmo: por que o clímax não deve ser sua prioridade na cama
Aprenda por que focar no clímax pode sabotar sua vida sexual e como transformar a experiência íntima em algo mais prazeroso e saudável

Nesta quinta-feira (31/7), o mundo celebra o Dia do Orgasmo — uma data que, mais do que festejar o clímax, convida à reflexão sobre o que realmente importa em uma relação íntima. A verdade é que o sexo com prazer e conexão vai muito além do “final feliz”. A jornada pode (e deve) ser o grande destaque da experiência.
Segundo a sexóloga Aline Ambrósio, em conversa com Helena Mandarino do Metrópoles, o orgasmo é, sim, benéfico para a saúde física e mental. Durante o clímax, o corpo libera substâncias como endorfina, dopamina e ocitocina, que promovem bem-estar, reduzem o estresse e melhoram o sono. Contudo, ela alerta: quando o foco está apenas no ápice, o prazer pode desaparecer.
“Valorizar o processo é essencial para uma vivência sexual mais saudável. Quando o orgasmo vira objetivo, o corpo entra em estado de alerta, dificultando o próprio prazer”, explica a especialista.
Aline destaca que a ativação do sistema nervoso simpático — ligado ao estresse — pode atrapalhar a excitação. Em contrapartida, quando a relação é vivida com presença, toque, intimidade e entrega, o corpo ativa o sistema nervoso parassimpático, responsável pela sensação de relaxamento e prazer profundo.
“O mais importante é entender que uma relação sexual pode ser satisfatória mesmo sem o clímax, desde que haja conexão, entrega e prazer ao longo do caminho”, conclui.
No Dia do Orgasmo, a dica é clara: esqueça o cronômetro e aproveite o percurso. Seu corpo (e sua mente) agradecem.
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