“Deveria ser consenso no Brasil taxar a elite que vive de renda e não produz”, diz Éden sobre isenção do IR

Secretário Nacional do PT defende justiça fiscal com isenção do Imposto de Renda para trabalhadores e taxação de grandes fortunas no Brasil

“Deveria ser consenso no Brasil taxar a elite que vive de renda e não produz”, diz Éden sobre isenção do IR
Foto: Luciano Carcará

O Secretário Nacional de Comunicação do Partido dos Trabalhadores (PT), Éden Valadares, afirmou que o Brasil precisa urgentemente reformular seu sistema tributário para combater a desigualdade social e promover justiça fiscal. Durante entrevista ao programa Poder em Pauta, da Carta Capital, realizada na última sexta-feira (26), o dirigente defendeu a isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil e a taxação das grandes fortunas, atualmente isentas de contribuições relevantes ao fisco.

“Deveria ser consenso no Brasil taxar a elite que vive de renda e não produz riqueza, que manda dinheiro para fora do país sem pagar imposto. É um absurdo moral”, disse Éden.

A fala ocorre a poucos dias da votação do novo Projeto de Lei do Imposto de Renda do Governo Lula, que busca corrigir distorções históricas no sistema tributário nacional. Segundo o secretário, cerca de 140 mil super-ricos devem ser mais taxados para que 20 milhões de brasileiros possam ser beneficiados.

“É necessário taxar um pouco mais uma pequena elite para beneficiar milhões que vivem com menos do que o mínimo necessário”, destacou.

Brasil injusto com os mais pobres

Éden classificou a estrutura tributária atual como injusta e envergonhante, apontando que ela perpetua desigualdades históricas como a pobreza, a fome e o racismo estrutural.

“É motivo de vergonha sermos uma das maiores economias do mundo e ainda ver crianças dormindo com fome. Isso tem raízes na nossa estrutura tributária”, reforçou.

Esquerda x Direita: visões opostas de país

O dirigente petista também criticou a atuação da oposição, especialmente da direita e extrema-direita, que segundo ele estariam mais preocupadas em preservar privilégios e defender anistias para envolvidos em ações antidemocráticas.

“Enquanto a direita defende impunidade e privilégios, o PT quer mudar o sistema político, econômico e cultural do Brasil”, concluiu.

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