Ivoneide Caetano se pronuncia sobre polêmica da BYD e defende reformulação de contratos de trabalho
Ivoneide Caetano criticou a situação de trabalho escravo na planta da BYD e sugeriu medidas para evitar o uso de mão de obra estrangeira.
Durante o anúncio oficial do novo secretariado do prefeito Luiz Caetano (PT) de Camaçari, nesta segunda-feira (30), a deputada federal Ivoneide Caetano (PT) se posicionou sobre a polêmica envolvendo a empresa BYD, que teve trabalhadores em condições precárias de trabalho encontrados na planta da indústria em Camaçari, durante uma fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT).
“É muito triste ainda conviver com o trabalho escravo nos nossos tempos. Claro que não vamos aceitar isso. A BYD, através da presidente, agiu corretamente e retirou a empresa de Camaçari imediatamente”, lembrou Ivoneide em entrevista ao OFFNEWS, destacando a resposta rápida da empresa ao problema.
A deputada explicou ainda que, juntamente com o prefeito Luiz Caetano, fez questão de garantir que os trabalhadores estrangeiros fossem enviados de volta ao seu país de origem, evitando que ficassem na cidade e sobrecarregassem os já exigidos serviços públicos locais.
Ivoneide aproveitou a oportunidade para sugerir que, no futuro, os contratos com empresas que se instalarem na cidade sejam mais rigorosos para prevenir situações semelhantes. “Na próxima empresa que chegar, é fundamental que, em contrato, estabeleçamos que não aceitaremos a importação de mão de obra de outros países, especialmente quando temos trabalhadores capacitados aqui mesmo na Bahia”, afirmou a deputada.
A parlamentar também comentou sobre os desafios enfrentados no incentivo ao setor industrial, especialmente após declarações do governador de São Paulo sobre isenção de impostos para carros elétricos produzidos na Bahia. “É uma questão de debilidade, mas vamos continuar a lutar pelo incentivo à indústria. O presidente Lula tem se preocupado em expandir o sistema industrial no Brasil. Estamos trabalhando para melhorar a indústria brasileira como um todo”, concluiu Ivoneide.
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