De olho na prefeitura em 2028, Leo Prates fala em divergência dentro do PDT

Há quatro anos da próxima eleição municipal, o cenário da política soteropolitana já se acirra entre dois quadros do governo Bruno Reis (União Brasil). De um lado, o deputado federal Leo Prates e do outro a vice-prefeita Ana Paula Matos, ambos do PDT. 

A briga que acontece dentro do partido diz respeito à possível indicação de Ana Paula ao título de sucessora do prefeito. Prates, por sua vez, dizia aos quatros cantos que nutria um sonho de comandar a prefeitura da capital baiana. 

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Em meio à disputa pelo posto, o pedetista optou por não endossar o seu nome ao cargo, e falou em divergência com os quadros do partido na manhã desta quinta-feira (16), antes do início do cortejo da Lavagem do Bonfim, em Salvador. 

“Em primeiro lugar, acho que esse é um ano ímpar. Em respeito a população, a gente tem que trabalhar, acho que não é ano de falar de política. Mas Ana Paula é um grande quadro da cidade de Salvador, um grande quadro do meu grupo político, e fazemos parte do mesmo grupo. As divergências são naturais até dentro de casa, todos nós somos amigos e, na hora certa, iremos nos entender”, declarou.

O deputado federal ainda comentou a relação com o PDT e negou qualquer insatisfação com o partido.

“Estou muito satisfeito com o partido, o PDT me prestigiou. Sou um deputado em primeiro mandato do PDT e sou líder do partido dentro da comissão mista de orçamento. Então, essa é uma posição muito honrosa, onde estão deputados e senadores. O líder Afonso Mota vem me prestigiando. André Figueiredo, ministro Carlos Lupi, ambos têm uma excelente relação com Félix e Ana Paula, eles me representam em qualquer reunião”, disse.