CREA-BA aponta falta de manutenção como causa do desabamento da ‘igreja de ouro’
Tragédia culminou na morte de uma turista de São Paulo, Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos
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O vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-BA), André Tavares, explicou o que motivou o desabamento de parte do teto da Igreja da Ordem 1ª de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador.
“Um dos fatores preponderantes para poder trazer esse ocorrido foi a falta de manutenção. O CREA, enquanto conselho, tem a função de fiscalizar o exercício e a ética profissional”, iniciou Tavares, em entrevista à Rádio Itapoan FM.
O CREA chegou a fazer vistoria no local antes do acidente na tarde de quarta-feira (6) e detectou a falta de cuidado no local tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Logo quando soubemos do ocorrido, a equipe de fiscalização do CREA esteve no local e foi identificado que não existia nenhum tipo de serviço e nenhum tipo de obra sendo executada no empreendimento”, acrescentou.
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Durante entrevista, Tavares afirmou que o templo foi notificado devido a falta de restauração, mas nada foi feito pelos gestores do espaço religioso. A tragédia resultou na morte de uma turista de São Paulo, Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, e deixou outras cinco pessoas feridas.
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