Coronel pressiona e afirma que mantém candidatura ao Senado: “Se não me quiser, eu saio da relação”
Senador ainda relembrou as eleições de 2018 quando Lídice foi preterida da vaga
Apesar do desejo do senador Jaques Wagner (PT) em formar uma chapa puro sangue, o senador Ângelo Coronel (PSD) voltou a afirmar que não irá recuar da sua candidatura e relembrou a disputa de 2018, quando a deputada Lídice da Mata (PSB) foi preterida da vaga.
Segundo Coronel, a socialista saiu da chapa, à época, encabeçada pelo ex-governador Rui Costa (PT), pois desejava deixar o posto.
“Eu não gosto de comentar sobre partido que eu não faço parte. Na vez que nós entramos no partido, disputou a vaga com o meu nome, no lugar de Lídice, ela acatou e saiu. Mas só que sem nenhuma falsa modéstia, é diferente. Eu quero continuar onde eu estou, mas se onde eu estou não me quiser, eu saio da relação sem nenhum problema. Digo aqui com a pureza d’alma da minha família: saio sem problema nenhum, independente da chapa majoritária”, disse, em entrevista à Rádio Antena 1 Salvador, nesta terça-feira (21).
O pessedista afirmou que não forçará a sua permanência na chapa, caso não o queira, mas, endossou a manutenção do seu nome.
“Se tiver, é ótimo. Se não tiver, vou fazer o quê? Eu vou estar num agrupamento que não me quer? Não vai acontecer isso em hipótese alguma. Estou me preparando para poder manter a minha candidatura, seja aonde estiver. Mas a candidatura, ela será mantida. A não ser que Deus não queira, que eu acho que Ele vai querer, porque Deus também está aliado comigo nessa empreitada”, acrescentou.
Coronel também afirmou, durante entrevista à emissora de rádio, que vem recebendo convites de outros partidos para disputar a cadeira nas eleições de 2026. O congressista, contudo, diz que está disposto a concorrer o espaço pelo seu partido.
“Se achar que deve manter a chapa, ótimo, se achar que não, eu vou manter a minha candidatura, independente disso. Mas eu tenho essa coragem de expor o meu sentimento sem hipocrisia e nem tampouco com receio de qualquer retaliação, eu já nasci retaliado, pra mim retaliação hoje e amanhã é a mesma coisa. Mas eu continuo na minha posição firme: quero ser candidato a senador pelo meu partido, o PSD. E fico aqui grato também a siglas como PP do senador Ciro Nogueira, e administrado na Bahia por Mário Negromonte Júnior, por ter me convidado, o MDB de Lúcio Vera Lima ter me convidado, e vários partidos têm me convidado para entrar nessas agremiações para disputar a eleição. Mas eu me sinto confortável dentro do PSD. Me sinto parte de uma família e eu não abandono a família, só quando a família não nos quer”, afirmou.
Comentários: