Confira a análise de Cáscio Cardoso para Bahia 1 x 0 Palmeiras

O Bahia subverteu a lógica de novo, mas, dessa vez, foi para deleite da sua torcida. Muito desfalcado, vindo de resultados e desempenhos ruins, contra um Palmeiras que encontrou sua forma mais competitiva nos últimos jogos, que chegou em busca da liderança, e que estava completo, o time de Rogério Ceni se superou. 

Fora os 5 a 10 minutos iniciais em que parecia assustado, expondo o peso da desconfiança nas próprias pernas, o tricolor baiano competiu do jeito que um jogo nesse contexto pede. 

Nível alto de concentração e intensidade. Muitos erros, mas muitas iniciativas e lances ousados. E dá pra ir além. Diante de todos os obstáculos naturais em um cenário como do jogo de hoje já sugere, o Bahia ainda teve que lidar com um trabalho horroroso de Anderson Daronco. Que atuação lastimável, uma arbitragem que prejudicou muito os donos da casa ao não expulsar Gyai. 

Fora os critérios de falta. Daronco foi terrível, mas talvez tenha servido de combustível, pois o gol de Ademir sai na sequência de um sentimento generalizado de injustiça que refletiu em um grito de gol histórico na Fonte Nova. Era grito de gol e de “não vem de garfo, que hoje é sopa”. 

O triunfo tricolor nasce num lance de Ronaldo, um destaque do time hoje, na defesa e no ataque, ao dar um lançamento no timing para Ademir. O “Fumacinha” chamou Jeftè para dançar e bailou. 

Depois, o Bahia teve até mais chances de ampliar. E só cedeu, basicamente, uma oportunidade ao clube paulista, em cabeçada de Allan. Tem dia que é noite. Mas tem noite que é dia. Tem jogo que o Bahia subverte e a torcida se diverte.

Quer ficar por dentro de tudo sobre futebol baiano e brasileiro?
Então acompanhe Cáscio Cardoso nas seguintes plataformas:

Siga no X (antigo Twitter): @Casciocardoso; Confira no Bar FC e Rádio Sociedade da Bahia