Como cuidar do pet durante o home office sem causar ansiedade ou estresse

O home office com pets se tornou uma realidade para milhões de tutores, mas a presença constante em casa pode trazer desafios. Embora o convívio próximo fortaleça o vínculo, também exige atenção à saúde física e emocional dos animais.

Segundo a veterinária Simone Freitas, “toda mudança de rotina pode gerar ansiedade e desconforto. Por outro lado, aumenta o vínculo entre tutor e pet.”

Com mais tempo juntos, os animais tendem a se acostumar à presença constante do tutor, mas o excesso pode gerar dependência emocional e até transtorno de ansiedade de separação, alerta a especialista em entrevista ao Metrópoles.

Sinais de estresse durante o home office

Apesar da adaptação, alguns pets apresentam sinais de estresse durante o expediente. Simone explica que comportamentos como latidos, miados, lambedura excessiva, coceira, xixi fora do lugar, lamber os lábios, redução do apetite ou alterações no sono indicam desconforto.

O estresse pode surgir por tédio, excesso de estímulo ou dificuldade de compreender quando o tutor está disponível. “Manter uma rotina equilibrada é fundamental. Pets precisam de momentos de lazer e atenção dos tutores”, orienta Simone.

Mantendo a rotina e estímulos

Mesmo em home office, é importante separar horários para brincadeiras, passeios e pausas, garantindo saúde física e mental do pet. Ociosidade pode levar a sobrepeso e problemas de comportamento.

Brinquedos interativos, arranhadores, caminhas confortáveis e bolinhas que liberam petiscos ajudam a manter os animais entretidos durante o expediente, evitando comportamentos destrutivos.

Preparando o pet para o retorno ao presencial

O retorno gradual ao trabalho presencial exige adaptação cuidadosa. Simone recomenda simular saídas sem o pet, evitar despedidas dramáticas e manter reforço positivo após retornar. Esses hábitos ajudam o animal a entender que ausências fazem parte da rotina e reduzem o estresse.

“Criar horários de interação consistentes garante que o pet interrompa o tutor apenas quando necessário, mantendo a convivência saudável e tranquila”, conclui a veterinária.