Carlos Muniz defende ‘bom senso’ entre professores e Prefeitura para acabar greve

Presidente da Câmara disse que a população é que não pode ser ainda mais prejudicada

Política Salvador
Carlos Muniz defende ‘bom senso’ entre professores e Prefeitura para acabar greve
Foto: Leitor Sou da Bahia

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), defendeu na tarde desta terça-feira (20) que o ‘bom senso prevaleça’ entre os professores e a Prefeitura da capital, para que a população não saia ainda mais prejudicada com a greve da categoria, que já dura 14 dias.

“Entendemos a pauta dos professores e as limitações da Prefeitura, mas não podemos deixar a greve se prolongar, pois ela deixa de ser um problema educacional para ser familiar”, ponderou Muniz.

Conforme reforçou o presidente, o projeto encaminhado pela Prefeitura à Câmara está sendo discutido pelas comissões conjuntas de Constituição e Justiça (CCJ), de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF) e de Educação, a fim de emitir parecer sobre a proposição de reajuste, que varia de 6,27% a 9,25%, de forma escalonada, medida que desagrada à categoria. “Se houver um parecer favorável, nós iremos pautar o projeto para votação na quarta-feira (21) ou na quinta-feira (22), como determina o regimento. Mas, se for contrário, não poderemos votar”, enfatizou.

O presidente da Câmara afirmou ainda que, em meio a todo esse impasse, tentou fazer com que o secretário de Educação, Thiago Dantas, dialogasse com a APLB-Sindicato, mas não houve êxito, o que poderia ter evitado ‘boa parte desse desgaste’. 

“Na realidade, o prefeito Bruno Reis tem me dito que tem cumprido todos os acordos feitos e pago o que exige a lei, enquanto os professores dizem que discordam e há esse impasse. Nós tentamos fazer com que o secretário de Educação dialogasse com o sindicato para que existisse uma solução. Mas, ainda espero que isso aconteça e o mais rápido possível”, conclamou Muniz, reafirmando que, na condição de presidente da Câmara, levou todos os pedidos que lhe chegaram à mesa de negociação do prefeito. 

“Portanto, espero que esses impasses possam ser equacionados o mais rápido possível pois, com certeza, deixa de ser um problema educacional e passa a ser um problema familiar, pois as mães quando vão trabalhar não tem onde deixar seus filhos que, na maioria das vezes, ficam nas escolas. Então, esse problema familiar tem que ser resolvido o mais rápido possível”, ressaltou Muniz, acrescentando que é preciso analisar também o impacto financeiro do reajuste que os professores querem. 

“Então, nós temos que ver não apenas um lado, mas todos os lados da moeda com bom senso. Se a Prefeitura tem condições de acatar o que é reivindicado pelos professores, também”, concluiu.  

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