Bruno Reis revela impacto do Festival Virada Salvador e destaca ações sociais inéditas

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, destacou neste sábado (27) o impacto econômico, social e simbólico do Festival Virada Salvador 2026, durante entrevista coletiva realizada no primeiro dia oficial do evento. Segundo o gestor, a expectativa é de que a maior festa de Réveillon do país movimente cerca de R$ 591 milhões na economia da capital baiana e gere aproximadamente cinco mil empregos diretos e indiretos.

De acordo com Bruno Reis, o festival impulsiona setores estratégicos como hotelaria, bares, restaurantes, comércio e serviços, além de promover Salvador nacionalmente e internacionalmente. O prefeito ressaltou ainda o início tranquilo da programação, citando os eventos religiosos e musicais que antecederam o Réveillon, como as apresentações do Frei Gilson e de Roberto Carlos.

“Foram duas noites sem nenhuma ocorrência policial, sem roubos ou furtos, e com atendimentos de saúde sem maior gravidade. As ações sociais estão funcionando muito bem. O Salvador Acolhe está recebendo os filhos dos ambulantes, e o restaurante popular tem sido um verdadeiro sucesso, com refeições gratuitas para esses trabalhadores”, afirmou.

O gestor também destacou uma novidade voltada aos ambulantes cadastrados no evento, como a entrega de cadeados para os isopores, permitindo que os trabalhadores deixem suas mercadorias no local com mais segurança após o expediente.

Um dos momentos mais emocionantes citados pelo prefeito foi o show aberto de Roberto Carlos, que contou com uma ação especial da Prefeitura: a presença de 800 idosos de instituições de longa permanência, públicas e conveniadas, levados especialmente para assistir à apresentação.

“Foi uma noite inesquecível. Estive com eles antes, durante e depois do show. Muitos sonhavam em assistir a um show de Roberto Carlos. Foi emocionante ver a alegria dessas pessoas, uma experiência que ficará marcada para toda a vida”, destacou Bruno Reis.

Ao comentar a programação religiosa, o prefeito revelou que tentou trazer outros nomes para o calendário, como o bispo Bruno Leonardo, mas explicou que compromissos prévios impediram a participação nesta edição. Segundo ele, novas oportunidades devem surgir futuramente.

Bruno Reis também reforçou que o Festival Virada Salvador é viabilizado majoritariamente por recursos privados, por meio de patrocínios, e que o retorno econômico supera os investimentos públicos realizados.

“Na prática, são recursos privados. E o retorno vem na geração de emprego e renda, nos hotéis lotados, no consumo nos bares e restaurantes e no aumento da arrecadação. No final do dia, o evento se torna um investimento, com receita maior do que a despesa”, afirmou.

Para o prefeito, além do impacto econômico, o festival cumpre um papel simbólico importante para a população. “O ano de 2025 foi difícil para todo mundo. A festa representa um momento de alegria, de renovação e de esperança para iniciar um novo ciclo acreditando em um ano melhor”, concluiu.