Bruno Reis rebate polêmica sobre trabalho escravo no Carnaval e brada contra MTE: “Ministério petista”

A prefeitura de Salvador foi notificada na quarta-feira (12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por exploração de trabalho análogo à escravidão de vendedores ambulantes durante o Carnaval da cidade. 

A notificação, contudo, não foi bem digerida pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), que considerou o ato como “irresponsável” e bradou contra o MTE. 

“Essa é uma insinuação irresponsável. O Ministério do Trabalho, que é um Ministério petista, estão há quase 20 anos no poder quando você soma desde 2002 para aqui, junto com o governo do Estado. E o que eles fizeram nesses 20 anos para ajudar um ambulante no Carnaval  de Salvador ou qualquer evento do Brasil? Nada!”, disse o gestor municipal, em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (13).

Em seguida, o chefe do Executivo, que esteve no Hospital Aristides Maltez, no bairro de Brotas, enalteceu as ações da gestão voltadas para os ambulantes na festa momesca, que encerrou no último dia 4. 

“Esse ano, a prefeitura deu o maior apoio da história aos ambulantes. Estão querendo politizar um assunto que mexe com a vida das pessoas”, acrescentou. 

Neste ano, segundo Bruno, quase 15 mil ambulantes atuaram durante os seis dias oficiais da folia, por meio do credenciamento da prefeitura. 

“Antes de fazer insinuação, antes de cogitar qualquer tipo de relação de trabalho, até porque essa relação existe, não foi o prefeito Bruno Reis que criou não. O carnaval existe há mais de 100 anos e sempre foi assim e nunca tiveram o tratamento que tem”, afirmou. 

Por fim, Reis afirmou que a prefeitura irá acionar os advogados sobre o caso e “responsabilizar quem por ventura quiser fazer qualquer tipo de politização desse assunto”.