Bruno Reis busca novos patrocínios para blocos afros e culturais e garante sanção da Lei Vanda Sheize

Durante coletiva de imprensa realizada no Festival Virada Salvador, nesta segunda-feira (29), o prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou que a Prefeitura de Salvador estuda alternativas para ampliar o apoio financeiro aos blocos afros e culturais, com foco na viabilização de patrocínios e na implementação da Lei Vanda Sheize.

Segundo o gestor, a administração municipal avalia parcerias com a iniciativa privada para ajudar a custear apresentações e fortalecer a presença dessas manifestações culturais no calendário de eventos da cidade.

“A prefeitura tem que viabilizar patrocínio. Assim como foi feito com os blocos de pipoca, a gente pode viabilizar algum patrocínio com ajuda de custo”, afirmou Bruno Reis.

O prefeito também explicou que a inclusão do reggae na programação do Centro Histórico atendeu a uma demanda apresentada após o Carnaval anterior. De acordo com ele, a ausência do gênero musical foi apontada por artistas e pelo público, o que motivou a mudança na grade.

“Ano passado, depois que anunciamos a programação, muita gente dizia: ‘Prefeito, o Carnaval tem todo esse estilo musical, mas não tem reggae’. E nós nos comprometemos com isso”, disse.

Como exemplo do sucesso da iniciativa, Bruno Reis citou a apresentação de Edson Gomes, que reuniu um grande público e teve forte repercussão.

“Este ano teve Edson Gomes, e ele ficou muito feliz porque deve ter sido um dos maiores públicos da vida dele. É bom quando o artista se sente bem, quando o público interage e todo mundo sai feliz”, destacou.

O prefeito afirmou ainda que o cantor deve voltar a se apresentar em outras oportunidades promovidas pela Prefeitura. “É óbvio que em outras oportunidades Edson vai tocar aqui com a gente, para trazer o reggae e chamar a atenção para muitos problemas que a sociedade enfrenta hoje”, completou.

Sobre a Lei Vanda Sheize, Bruno Reis informou que a sanção da norma ocorrerá nos próximos dias e que ela prevê o pagamento de um prêmio para todos os blocos afros e culturais que desfilaram no Carnaval de Salvador.

“Amanhã a gente sanciona a lei, que prevê o pagamento de um prêmio para todos os blocos afros e culturais que desfilaram no Carnaval”, afirmou.

O prefeito reconheceu que 52 entidades ficaram fora do programa Ouro Negro, mas destacou que muitas delas já recebem apoio da gestão municipal. “A gente não tem como assumir o fato de que 52 entidades não foram contempladas com o Ouro Negro. Mas muitas delas já recebem apoio da prefeitura e agora, em especial, com o patrocínio da Lei Vanda Sheize”, explicou.

Por fim, Bruno Reis defendeu o diálogo institucional e a mobilização dos blocos para ampliar o alcance das políticas públicas de apoio cultural.

“Vamos ter que olhar caso a caso, ver a realidade de cada um e que apoio a gente pode dar a mais. É importante se mobilizar, dialogar com o Ministério Público e buscar um caminho para não ficar sem esse apoio”, concluiu.