Braskem registra EBITDA recorrente de R$ 1,32 bilhão no 1T25, com alta de 121% sobre 4T24

Resultados do 1T25 refletem crescimento expressivo do EBITDA e avanços estratégicos da Braskem em sustentabilidade e gestão financeira

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Braskem registra EBITDA recorrente de R$ 1,32 bilhão no 1T25, com alta de 121% sobre 4T24
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A Braskem, líder global no setor petroquímico, apresentou um forte desempenho financeiro no primeiro trimestre de 2025, com EBITDA recorrente de R$ 1.321 milhões (US$ 224 milhões), crescimento de 121% em relação ao último trimestre de 2024. O lucro líquido atribuível aos acionistas alcançou R$ 698 milhões (US$ 113 milhões), o maior valor registrado desde o mesmo período do ano passado.

Apesar do crescimento expressivo, a geração de caixa operacional somou R$ 936 milhões, impactada pela gestão de estoques e pela concentração dos pagamentos semestrais de juros sobre a dívida. A dívida bruta corporativa manteve-se estável em US$ 8,6 bilhões, com prazo médio de 9 anos e 75% dos vencimentos previstos a partir de 2030.

O consumo recorrente de caixa foi de R$ 2,4 bilhões, principalmente devido ao pagamento dos juros dos títulos emitidos no mercado internacional. Roberto Ramos, CEO da Braskem, destaca que “apesar dos desafios, seguimos focados na resiliência financeira e não hesitaremos em ações para mitigar os impactos do ciclo de baixa da indústria”.

No cenário internacional, os spreads do polietileno (PE) e dos principais químicos apresentaram melhora em relação ao 4T24. O spread de PE aumentou 15%, influenciado pela recomposição de estoques e interrupções na produção americana. Já o spread dos químicos avançou 6%, beneficiado pela valorização da gasolina e do propeno no mercado dos EUA.

O segmento Brasil/América do Sul elevou a taxa de utilização das centrais petroquímicas em 4 pontos percentuais, com destaque para a unidade base gás do Rio de Janeiro. Nos EUA e Europa, a taxa de utilização das plantas de polipropileno (PP) cresceu 13 pontos percentuais, impulsionada pelo volume de vendas. No México, o EBITDA em dólares aumentou 6%, mesmo com queda de 5% nas vendas, devido à gestão de estoques antes da parada geral para manutenção no 2T25.

No mercado brasileiro, as vendas de resinas se mantiveram estáveis, com crescimento de 2% no PE e 3% no PP, compensados por queda de 16% no PVC. As exportações recuaram 17%, principalmente pelo foco no mercado interno e menor disponibilidade de PP.

A Braskem investiu aproximadamente US$ 64 milhões (R$ 336 milhões) no trimestre, incluindo a aquisição de terreno no polo industrial de Duque de Caxias (RJ). Para 2025, a previsão de investimentos é de US$ 404 milhões (R$ 2,4 bilhões), direcionados à expansão da base gás e projetos bio-based, conforme explicou Roberto Ramos: “Switch to gas and fly up to green é nosso foco principal”.

No campo socioambiental, a empresa manteve ações para mitigar os impactos do fenômeno geológico em Maceió, com provisão de R$ 5,1 bilhões e avanços significativos no programa de compensação financeira e realocação de moradores.

Com 40 unidades industriais distribuídas entre Brasil, EUA, México e Alemanha, a Braskem segue comprometida com a inovação, sustentabilidade e ética, atuando em mais de 71 países e empregando cerca de 8.464 colaboradores globalmente.

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