Bora Bahêa Meu Bairro: Projeto social de futebol chega a Valéria e Boca do Rio

Esporte Salvador
Bora Bahêa Meu Bairro: Projeto social de futebol chega a Valéria e Boca do Rio

A Prefeitura de Salvador, em parceria com o Esporte Clube Bahia, lançou o projeto social de futebol “Bora Bahêa Meu Bairro” em dois novos bairros da cidade, Valéria e Boca do Rio. A iniciativa, que já atendia seis comunidades, agora beneficiará mais de 240 crianças, de 6 a 14 anos, em campos reformados pela administração municipal.

Sob a supervisão de monitores profissionais da própria comunidade, as crianças poderão se desenvolver no esporte e, caso tenham bom desempenho, podem até integrar a base do time baiano. Além do treinamento, elas recebem suporte completo, incluindo material esportivo e alimentação. O projeto também enfatiza a importância do desempenho escolar, como um critério para a continuidade na iniciativa.

Júnior Magalhães, titular da Secretaria Municipal de Promoção Social, destacou a transformação que o projeto pode trazer para as comunidades. “Esse campo oferece não apenas uma iniciação esportiva de qualidade, mas também aproxima os jovens de uma estrutura profissional”, comentou.

Beilton França, preparador físico e ex-jogador, atua como instrutor em Valéria e expressou sua satisfação em contribuir para a disseminação do esporte. “É gratificante ajudar essas crianças a sonhar e a encontrar oportunidades que eu também busquei”, disse.

Breno Portugal, de 14 anos, residente em Boca do Rio, revelou seu desejo de se tornar jogador profissional, inspirado por Lionel Messi. Ele compartilhou que o projeto representa uma chance de fazer amigos e aprimorar suas habilidades.

Até o final do ano, a expectativa é que o projeto alcance 11 bairros, beneficiando 1.320 crianças e adolescentes. Vitor Ferraz, do Esporte Clube Bahia SAF, anunciou a realização da primeira Copa Bora Bahêa, onde os participantes competirão entre si.

O projeto visa não apenas o desenvolvimento esportivo, mas também a educação e a formação de caráter das crianças. As famílias interessadas devem procurar as escolinhas locais, apresentando a documentação necessária, priorizando aquelas que residem nas proximidades dos campos.

Fotos: Jefferson Peixoto/Secom PMS

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