Bolsa Família paga parcela para NIS final 7 nesta quinta-feira

A Caixa Econômica Federal realiza nesta quinta-feira (18) o pagamento da parcela de dezembro do Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 7. O programa atende milhões de famílias em todo o país, com valores reforçados neste mês por conta dos adicionais previstos.

O valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600, mas, com os benefícios complementares, o valor médio sobe para R$ 691,37, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Em dezembro, o programa alcança 18,7 milhões de famílias, com investimento total de R$ 12,74 bilhões.

Além da parcela básica, o Bolsa Família conta com três adicionais importantes. O Benefício Variável Familiar Nutriz garante seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses. Também há um adicional de R$ 50 para gestantes e nutrizes, R$ 50 para cada filho entre 7 e 18 anos e R$ 150 para crianças de até 6 anos.

Tradicionalmente, os pagamentos ocorrem nos últimos dez dias úteis do mês, mas, devido às festas de fim de ano, o calendário de dezembro foi antecipado, garantindo que os valores sejam depositados antes do Natal.

Os beneficiários podem consultar datas de pagamento, valores e composição do benefício pelo aplicativo Caixa Tem, que centraliza as informações da poupança digital social.

Pagamento unificado em cidades afetadas

Em dezembro, moradores de 179 municípios receberam o pagamento de forma unificada, independentemente do final do NIS. A medida atendeu cidades impactadas por chuvas, estiagens ou situações de vulnerabilidade, incluindo comunidades indígenas.

Foram beneficiados municípios do Rio Grande do Norte, Paraná, Sergipe, São Paulo, Roraima, Amazonas e Piauí. No Paraná, por exemplo, Rio Bonito do Iguaçu recebeu o pagamento antecipado após ser atingido por um tornado que destruiu grande parte das construções.

Regra de proteção do Bolsa Família

Atualmente, cerca de 2,33 milhões de famílias estão enquadradas na chamada regra de proteção, que permite o recebimento de 50% do benefício por até um ano, mesmo após a melhora da renda familiar, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo.

Somente em dezembro, 169,9 mil famílias passaram para essa regra, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Famílias que ingressaram na regra até maio deste ano mantêm o direito por até dois anos, conforme a legislação vigente.