“Bancos querem que governo corte direitos do povo para privilegiar os ricos”, afirma Augusto Vasconcelos
Presidente do Sindicato dos Bancários demonstrou indignação com cortes de gastos
O vereador de Salvador e presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA), Augusto Vasconcelos (PCdoB), expressou indignação diante da postura do mercado financeiro em relação aos cortes de investimentos públicos, especialmente os relacionados aos direitos sociais. Para o parlamentar, essa conduta é “inaceitável”.
“O mercado financeiro tenta impor uma chantagem ao governo, pressionando-o a realizar cortes em áreas sociais relevantes para beneficiar os mais ricos. Isso é inaceitável! O que os bancos querem é impor retrocessos na agenda econômica nacional, utilizando o pseudodiscurso de que o país enfrenta uma crise fiscal. Na verdade, um dos principais problemas do Brasil está diretamente relacionado à rolagem dos juros da dívida pública, agravada pela elevação das taxas de juros promovida pelo Banco Central”, denunciou Augusto.
Após uma reunião realizada em Brasília no último sábado (23), a Comissão Política Nacional (CPN) do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) emitiu uma nota sobre os recentes debates a respeito dos rumos da economia nacional. Intitulada “Cortes defendidos pelo mercado financeiro trarão menos crescimento e mais desigualdade”, a nota alerta para os impactos das pressões econômicas e enfatiza a necessidade de priorizar a inclusão social e o desenvolvimento soberano. O texto ressalta que os fundamentos da economia brasileira não justificam as medidas de ajuste fiscal recentemente anunciadas.
No documento, o PCdoB propõe medidas para fortalecer o protagonismo do Estado no desenvolvimento econômico e social, incluindo: inclusão do pleno emprego como objetivo do Banco Central; ampliação da tributação sobre grandes fortunas e altas rendas; reforço ao papel dos bancos públicos na oferta de crédito a juros baixos e priorização de investimentos em setores estratégicos, como a Petrobras, entre outros.
“Precisamos retomar o caminho do desenvolvimento econômico com inclusão social e distribuição de renda. Isso exige a ampliação dos investimentos, o fortalecimento das políticas sociais, a redução da taxa básica de juros e a implementação de uma política industrial sólida. Estamos em uma disputa pelos rumos do país, e é essencial ampliar a pressão popular para que o Governo não fique refém das ameaças de grandes grupos econômicos, como os representados pela Faria Lima”, disse Vasconcelos.
Além de enfrentar os desafios da política soteropolitana, Augusto Vasconcelos tem buscado equilibrar políticas sociais e institucionais para promover um crescimento econômico justo nos âmbitos municipal, estadual e federal. Ele também se destaca na luta contra a especulação imobiliária e financeira, além do combate às desigualdades sociais, visando assegurar uma vida digna para todos.
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