Bahia lidera geração de empregos no Nordeste com 60 mil novas vagas

A Bahia continua firme na liderança da geração de empregos formais no Nordeste. Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o estado criou 12.858 vagas com carteira assinada em maio, resultado da diferença entre 90.611 admissões e 77.753 desligamentos.

Este é o quinto mês consecutivo com saldo positivo, consolidando a Bahia como destaque nacional. Com esse desempenho, o estado já acumula 59.319 novos postos formais em 2025, um crescimento de 2,77% no número de vínculos ativos desde o início do ano.

“O resultado é fruto do esforço que temos feito para atrair novos investimentos, ampliar a qualificação profissional e fortalecer o sistema de intermediação para o trabalho. Seguimos empenhados para manter a Bahia na liderança da geração de empregos no Nordeste”, destacou Augusto Vasconcelos, secretário da Setre.

Setores que mais contrataram na Bahia em maio

Todos os cinco principais setores da economia baiana apresentaram saldo positivo de empregos:

• Serviços: +5.670 vagas
• Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: +2.558 vagas
• Indústria geral: +2.061 vagas
• Construção: +1.593 vagas
• Comércio e reparação de veículos: +976 vagas

Esses números reforçam a diversificação econômica do estado e a retomada sustentável da economia baiana.

Bahia se destaca no cenário nacional

A Bahia apresentou o quarto maior saldo de empregos do país em maio e se posicionou na sexta colocação em termos proporcionais, entre as 27 unidades federativas.

Enquanto o Brasil registrou 148.992 novas vagas, o Nordeste somou 45.888, o que demonstra a força da região na recuperação econômica – e a Bahia se destaca com a maior participação nesse total.

Mercado de trabalho aquecido e em expansão

Com 2.197.203 vínculos celetistas ativos, a Bahia mostra que está em franca expansão no mercado de trabalho, com uma variação de 0,59% em relação ao mês anterior.

Para especialistas, a continuidade de políticas de fomento à empregabilidade, aliada ao fortalecimento de programas de capacitação profissional, tem sido essencial para esse desempenho positivo.