Bahia conquista título inédito com drones em competição mundial de robótica

Robôs voadores garantem vitória baiana no Campeonato Mundial de Robótica e colocam o Brasil em destaque com inovação em inteligência artificial

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Bahia conquista título inédito com drones em competição mundial de robótica
Foto: Reprodução/ Internet

A equipe BahiaRT, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), fez história ao conquistar o 1º lugar na categoria “Flying Robots” do Campeonato Mundial de Robótica e Inteligência Artificial, realizado em Salvador. A modalidade — que envolve o uso de drones autônomos com comandos por gestos — é uma das mais recentes e inovadoras da competição, criada por pesquisadores brasileiros.

Apesar de ainda não ser oficialmente incorporada à RoboCup — considerada a Copa do Mundo da Robótica —, a categoria atraiu grande atenção do público e da organização. “A resposta foi muito positiva. O mundo já tem uma comunidade forte de robótica aérea, e esperamos que a modalidade seja oficial nas próximas edições”, declarou José Grimaldi, líder da equipe.

Inovação tecnológica e precisão nos desafios

A prova exigiu que os drones realizassem tarefas como controle por gestos, pouso em bases móveis, entrega de kits de primeiros socorros, inspeção de áreas e busca por vítimas em locais de difícil acesso — simulando situações reais de resgate e monitoramento.

Utilizando inteligência artificial e aprendizado profundo, a BahiaRT se destacou por sua precisão na detecção de gestos humanos e reconhecimento de pontos de interesse. O desempenho garantiu uma vantagem de 20 pontos sobre o segundo colocado, o TechAgroS, do Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT).

“Foi uma competição acirrada, cheia de ideias criativas. Estamos felizes por ver nosso trabalho reconhecido em um nível tão alto”, comemorou Grimaldi.

Brasil no pódio global da robótica

A edição 2025 da RoboCup reuniu mais de 2 mil competidores de 40 países, incluindo Estados Unidos, Japão e China, com o Brasil representado por 45 equipes em 15 categorias. Embora os vencedores não recebam prêmios em dinheiro — por ser um evento científico —, o reconhecimento internacional é altamente valorizado entre universidades e centros de pesquisa.

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