Aulão prepara alunos de escola municipal para olímpiadas de matemática
O Instituto de Matemática da Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi palco de uma ação educativa que reuniu 30 alunos da Escola Municipal Adroaldo Ribeiro. Intitulado “Aulão Olímpico: Superando Desafios em Matemática”, o evento, realizado nesta quinta-feira (17), teve como objetivo preparar os estudantes para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), oferecendo aulas práticas, palestras sobre estratégias de prova e controle da ansiedade, além de uma visita ao planetário da instituição.
O evento, promovido pela Coordenação Regional da OBMEP, faz parte de uma série de ações voltadas à inclusão e preparação de alunos da rede pública para competições de alto nível.
A ação contou com o apoio de psicólogos e educadores, abordando estratégias para otimizar o desempenho nas provas. Os estudantes também tiveram a oportunidade de visitar o planetário da Ufba, uma atividade que, segundo os organizadores, visa inspirar e ampliar o interesse pelo aprendizado para além da sala de aula.
Roberto Santana, professor e coordenador do projeto de treinamento, destacou a importância de iniciativas como o aulão, que levam oportunidades de aprendizado a alunos da rede pública, ampliando acesso a treinamentos voltados para competições olímpicas de conhecimento. “Queremos dar a esses estudantes a chance de também conquistarem medalhas e prêmios, ou simplesmente de aprenderem mais sobre a matemática”, afirmou.
Avanço – Nos últimos anos, o número de medalhistas da rede pública em competições como a OBMEP tem crescido. A técnica pedagógica Isabela Calvacanti, da Secretaria Municipal de Educação (Smed), ressaltou o esforço conjunto para ampliar a participação dos alunos. “Nos últimos dois anos, conseguimos que 100% das nossas escolas inscritas participassem das finais”, disse.
Para os estudantes, a experiência foi valiosa. Mariana Souza, aluna do 9º ano, relatou seu entusiasmo pela matemática e o quanto o evento a motivou a participar da OBMEP no próximo ano. “A matemática é difícil, mas muito boa de aprender. Eu amo essa matéria e agora quero tentar participar das próximas competições”, comentou.
A professora Miriam Improta, que acompanhou os alunos, destacou a importância de proporcionar experiências educativas fora do ambiente escolar. “Eventos como este mostram que o mundo é muito maior do que a própria escola. Eles precisam explorar esses novos universos”, concluiu.
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