Assis e a Flor de Lótus aposta na MPB com Rock Progressivo na faixa “Dádiva e Vã”

A MPB e o Rock Progressivo conduz a banda Assis e a Flor de Lótus ao longo de “Dádiva e Vã”, novo single que estará disponível em todas as plataformas no próximo dia 10 de Outubro.

Dando seguimento à nova fase artística da banda (que volta de um hiato de 8 anos) a faixa também vem acompanhada de um videoclipe em formato curta-metragem que celebra o Cinema Independente Nacional.

O clipe oficial teve como ponto de partida a pesquisa do vocalista Giovane de Assis e do produtor Thiago Luiz – responsáveis, respectivamente, pelo roteiro, direção e produção executiva do trabalho.

Produzido ao longo de 8 anos, ele conta ainda com a atuação da Artista Plástica Soraya Amaral e narra duas fases da história de uma mulher de que, ao exercer sua liberdade de forma hedonista, rompe de forma radical e definitiva com os dogmas morais do conservadorismo típico de cidades do interior. Entre as tensões da contradição entre o divino e o profano, a saúde e a doença, a diversão e a depressão, a luz e as sombras, a personagem principal afirma a sua existência, com todos os seus prazeres e dissabores.

Composta durante os anos de 2017 por Giovane de Assis e Alexsandro Alves, “Dádiva e Vã” surgiu da junção entre duas canções distintas. “Durante a pré-produção, ao longo de uma cuidadosa audição de novas composições, percebemos o quanto funcionaria uni-las, torná-las uma só música, decisão que se tornou definitiva quando o curta metragem finalmente ficou pronto, em 2024”, explica o vocalista.

Os arranjos foram elaborados de forma coletiva, ficando por conta da banda como um todo e ocorreram durante o processo de produção do álbum. A mixagem ficou por conta de Alejandra Luciani, figura já bastante reconhecida no cenário independente psicodélico tupiniquim.

Sobre Assis e a Flor de Lótus

Desde 2014, a banda Assis e a Flor de Lótus têm atuado com o objetivo de buscar um diálogo entre diferentes estéticas musicais, refletindo a diversidade de influências e referências trazidas por seus integrantes, além de uma tendência natural ao hibridismo e à reinvenção que mantém a “chama viva” apesar dos obstáculos típicos da cena autoral independente – motivo pelo qual se justifica a dedicação à produções colaborativas de materiais autorais que envolvem música, poesia, artes visuais, entre outros.

De modo geral, o trabalho gravita entre a MPB, o Rock Progressivo, o Pós-Punk, o Jazz, o Reggae, o Soul, o Rap, entre outros estilos e linguagens musicais de forma totalmente livre e descompromissada, em uma abordagem de índole tropicalista marcada pelo entrecruzamento de visões de mundo e concepções estéticas que se mostram de maneira clara na identidade musical da banda que, paradoxalmente, tem na impermanência e na transitoriedade o seu escopo e “definição”.

Ficha Técnica