Após operação da PF, aliado de Bolsonaro convoca Forças Armadas e cita 1964
Vice-líder do PL, Coronel Chrisóstomo, relembra ditadura militar e denuncia "perseguição" contra Bolsonaro em coletiva após operação da Polícia Federal

Após a operação da Polícia Federal que resultou em restrições judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Coronel Chrisóstomo, vice-líder do PL na Câmara, fez um pronunciamento polêmico durante uma coletiva de imprensa em Brasília.
Em seu discurso, Chrisóstomo relembrou o ano de 1964 — marcado pelo golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil — e pediu o apoio das Forças Armadas. “Eu sou das Forças Armadas, me orgulhei das Forças Armadas em 1964, embora ainda fosse criança. Hoje, quero dizer o seguinte: Forças Armadas, estejam ao lado do povo brasileiro. Estejam ao lado da democracia”, afirmou o deputado.
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A fala gerou reações imediatas nas redes sociais, sendo vista por críticos como um aceno ao autoritarismo e, por apoiadores, como um pedido de socorro diante do que consideram uma “perseguição judicial” contra Bolsonaro.
Deputado fala em “perseguição” contra Bolsonaro
Na mesma entrevista, o parlamentar alegou que Jair Bolsonaro estaria sendo alvo de perseguição por parte das autoridades. “Chega de perseguição. O Brasil não quer isso. O povo brasileiro não aceita isso. Não somente nós, parlamentares, mas chega. Nós não podemos ter uma autoridade perseguindo impiedosamente um ex-presidente que só pensa em fazer coisas boas para o Brasil”, disse Chrisóstomo, visivelmente emocionado.
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