APLB rejeita proposta da Prefeitura e mantém greve em Salvador
Queda de Braço em Salvador: APLB Rejeita Proposta da Prefeitura e Mantém Greve por Piso Salarial

A disputa pelo cumprimento integral do piso nacional dos professores ganhou mais um capítulo em Salvador. A APLB Sindicato dos Professores rejeitou a proposta de reajuste salarial enviada pela Prefeitura de Salvador, liderada por Bruno Reis (União Brasil), e manteve a paralisação da rede municipal.
📉 Reajuste Rejeitado pela Categoria
A proposta da prefeitura enviada à Câmara Municipal prevê:
- Reajuste base de 6,27% para professores de nível 1 – referência C e quadro suplementar;
- Reajuste de 9,25% para professores de nível 1 – referência A;
- Reajuste de 6,65% para nível 1 – referência B.
Segundo a gestão municipal, o objetivo é garantir o piso nacional do magistério, atualmente de R$ 4.867 para 40h semanais, incluindo gratificações fixas.
🚫 APLB Rebate Cálculo da Prefeitura
Para o coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira, a proposta não atende à categoria. A principal divergência está na forma de cálculo do piso nacional, que, segundo os professores, deve considerar apenas o vencimento básico, sem somar gratificações.
“Ainda há uma grande defasagem. O piso nacional precisa ser pago com base no salário-base, como manda a lei federal”, afirmou Rui ao Portal A TARDE.
📢 Greve Continua: Novo Protesto Confirmado
A APLB anunciou um novo ato público para a segunda-feira, 19 de maio, às 8h, na Praça Municipal de Salvador. A mobilização, intitulada “Acorda, prefeito, pague o piso”, terá um café da manhã coletivo com a presença de professores grevistas e vereadores que apoiam o movimento.
📊 Entenda o Impasse
Item | Proposta da Prefeitura | Exigência da APLB |
---|---|---|
Reajuste base | 6,27% até 9,25% | Piso de R$ 4.867 só no vencimento |
Cálculo do piso | Inclui gratificações | Considera apenas vencimento |
Situação atual | Projeto enviado à Câmara | Greve mantida, com protestos |
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