“Ali está a tirania, a soberba e a falta de humildade”, dispara Geraldo sobre ACM Neto

“Ali está a tirania, a soberba e a falta de humildade”, dispara Geraldo sobre ACM Neto
Foto: Adriel Francisco

Entrevistado do podcast Projeto Prisma desta segunda-feira (9), o candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), fez duras críticas ao atual gestor municipal, Bruno Reis (União Brasil), e ao ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), hoje presidente de uma fundação ligada ao seu partido em Brasília. Questionado sobre a aliança que possuía com os dois, o emedebista sinalizou ter se decepcionado com a postura autoritária do herdeiro de ACM.

“O meu olhar me traiu em relação a ACM Neto. Meus olhos me traíram em relação a ACM Neto. Porque ali está a tirania, a soberba e a falta de humildade. Eu me libertei. Eu quero discutir a cidade, ex-prefeito. Aliás, não cabe mais isso a você. Você está desocupado, você é presidente de uma fundação lá em Brasília”, disparou o candidato do presidente Lula (PT) em Salvador.

Geraldo ainda revelou que o atual prefeito não era uma opção considerada pelo seu antecessor, ACM Neto. De acordo com o emedebista, a escolha por Bruno Reis, então filiado ao MDB, para vice-prefeito lá em 2016, foi resultado de uma atuação do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

“ACM Neto não queria Bruno Reis como vice dele. Ele queria o secretário Luiz Carrera. E o ex-ministro Geddel o empurrou goela abaixo Bruno Reis, que, por uma questão de comodidade, se afastou do MDB, do ministro Geddel Vieira Lima e do presidente de honra Lúcio Vieira Lima”, contou Geraldo.

Ainda segundo o emedebista, apesar de agora tentarem negar suas relações com os Vieira Lima, tanto ACM Neto quanto Bruno Reis buscaram, em 2022, reconquistar o apoio de Geddel e do MDB, em uma verdadeira romaria à Avenida Centenário, onde mora o ex-ministro.

“Recentemente, ficou noticiado nas redes sociais do ministro Geddel, que ele [Bruno Reis] procurava muito a Avenida Centenário para ter o apoio para as eleições de 2022. Não se nega as pessoas. As pessoas respondem pelos seus atos, mas a gente não pode negar as relações por conveniência. Ele [Bruno Reis] foi MDB, foi do meu partido. Ele conseguiu espaço como MDB, graças ao nosso partido”, acrescentou Geraldo.

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