“ACM Neto fala pelos cotovelos, mas nos governos dos seus aliados não havia combate à fome”, dispara Marcelino Galo

O deputado estadual Marcelino Galo (PT) reagiu às declarações do ex-prefeito de Salvador sobre políticas de alimentação e combate à fome. Segundo o parlamentar, ACM Neto não tem autoridade moral para abordar o tema, já que os governos do seu grupo político nunca fizeram nada concreto para enfrentar a fome na Bahia.
“Se ele tivesse um mínimo de humildade, reconheceria que o governo Jerônimo faz o que os governos dos seus aliados, derrotados nas urnas, jamais fizeram: lutar arduamente contra a fome e garantir o direito à alimentação a quem mais precisa. Mas, por despeito, prefere criticar”, afirmou Galo.

O deputado lembrou que, estudos feitos à época apontavam que a grande maioria dos municípios baianos estavam em algum grau de insegurança alimentar. “Esse era o retrato da Bahia herdado do tempo deles: pobreza rural, desigualdade, falta de acesso à água, à renda e à comida. Hoje, o cenário é outro graças às políticas de segurança alimentar e de fortalecimento da agricultura familiar implementadas desde 2007 pelo Governo do Estado e pelo presidente Lula.”

Marcelino Galo também questionou o histórico de má gestão da merenda escolar durante as administrações de ACM Neto em Salvador. “Como pode ACM Neto falar de alimentação se, nas gestões dele, as crianças passaram fome nas escolas? Faltava merenda, havia denúncias de contratos suspeitos e até empresas envolvidas em escândalos nacionais, como a Nutriplus, foram contratadas. Foi a Prefeitura quem fez isso, não a oposição”, destacou. O caso que envolveu a empresa ficou conhecido como o “escândalo da máfia das merendas” e teve repercussão nacional.

Para o parlamentar, o Bahia Sem Fome representa o oposto desse modelo de descaso. “Hoje temos cozinhas solidárias, restaurantes populares, hortas comunitárias e milhares de famílias atendidas com dignidade. É política pública, não marketing. O governo atual não promete: entrega comida de verdade, com transparência e compromisso social.”