Bahia lidera ranking de crescimento no turismo nacional
Estado supera números pré-pandemia e se consolida como o 3º destino mais procurado do Brasil, mesmo com queda nacional no turismo

A Bahia se tornou protagonista no cenário do turismo brasileiro entre 2023 e 2024. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado registrou um crescimento expressivo no número total de viagens nacionais: foram 140 mil novas viagens, saltando de 1,851 milhão para 1,991 milhão.
Esse aumento garantiu à Bahia o maior ganho absoluto de viagens entre todos os estados do Brasil. Enquanto o turismo nacional sofreu uma leve retração de 0,5% no mesmo período, a Bahia seguiu em ritmo oposto, atingindo resultados que superaram até os níveis pré-pandemia. Em 2019, o estado havia recebido 1,745 milhão de viagens — ou seja, o crescimento em 2024 representa uma recuperação e uma expansão significativa do turismo na região.
Com esse desempenho, a Bahia manteve a posição de 3º principal destino turístico dos brasileiros, ficando atrás apenas de São Paulo (com 4,353 milhões de viagens) e Minas Gerais (2,029 milhões). Importante destacar que, mesmo sendo superada em volume absoluto, a Bahia foi o único entre os três principais destinos a registrar aumento nas viagens — enquanto São Paulo e Minas Gerais tiveram quedas de 343 mil e 75 mil viagens, respectivamente.
Turismo na Bahia também cresce entre os próprios baianos
Além de atrair turistas de outros estados, a Bahia também registrou aumento no número de viagens feitas por seus próprios moradores. Em 2023, foram 1,611 milhão de viagens com origem no estado; já em 2024, esse número subiu para 1,803 milhão — um acréscimo de 192 mil viagens. Dessas, 99,1% foram domésticas, enquanto apenas 0,9% foram internacionais.
Turismo brasileiro segue abaixo do nível pré-pandemia
O cenário nacional, no entanto, não acompanhou o desempenho da Bahia. Em 2024, o Brasil contabilizou 19,888 milhões de viagens domésticas — 93 mil a menos do que em 2023 e ainda 1,2% abaixo do número registrado em 2019, antes da pandemia. A exceção ficou por conta das viagens internacionais, que cresceram 11%, passando de 620 mil para 688 mil.
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