Reconhecimento Facial será de forma escalonada na Fonte Nova

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Reconhecimento Facial será de forma escalonada na Fonte Nova
Foto: Arena Fonte Nova/Divulgação

A Casa de Apostas Arena Fonte Nova apresentou nesta quarta-feira (23), a implementação do Sistema de Reconhecimento Facial, que será iniciado ainda em novembro, quando o Bahia encara o Palmeiras pelo Brasileirão.

O torcedor poderá cadastrar sua facial já amanhã no site da Arena Fonte Nova e uma vez que é feito o cadastro, não há necessidade de repetir em todos os jogos.

De imediato o sistema irá funcionar somente nos camarotes e nas partidas seguintes, o reconhecimento facial será implementado em outros setores de forma escalonada.

O sistema de reconhecimento facial também atuará em parceria com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSPBA), para que pessoas com mandato em aberto não consigam adentrar o estádio.

A empresa responsável pela instalação será a Bepass, especializada em acessos por biometria facial em estádios de futebol, que tem em seu portfólio estádios como o Allianz Parque, Arena das Dunas, Arena do Grêmio, Maracanã, Nilton Santos, Vila Belmiro, além de já realizar o controle de acesso das pessoas que trabalham nas partidas na Arena Fonte Nova.

“Com essa tecnologia, o torcedor terá o acesso facilitado, um ambiente mais seguro, proteção de dados e ainda vamos combater a atuação de cambistas. Queremos que o público tenha um espaço cada vez melhor para viver grandes emoções”, destaca o presidente da Arena Fonte Nova, Alexandre Gonzaga.

Para utilizar o sistema, o torcedor precisará realizar o cadastro prévio da biometria facial por meio de um link da Bepass que será disponibilizado na Ingresse, plataforma oficial de venda de ingressos da Casa de Apostas Arena Fonte Nova.

No dia do jogo, o usuário apenas posicionará o rosto em frente ao equipamento de identificação na catraca para liberação da entrada, sem necessidade de apresentar ingresso. O processo é rápido, intuitivo e obrigatório para todos, incluindo menores de idade que contam com gratuidade e para o sócio torcedor.

Outra facilidade oferecida é a integração com outros estádios que utilizam o sistema da Bepass, permitindo que os visitantes que já tenham o cadastro de biometria facial não precisem se registrar novamente. Isso se aplica tanto aos frequentadores de outros estados que visitarem a Arena Fonte Nova como para torcedores daqui em jogos em outros estádios.

Segundo Ricardo Cadar, fundador da Bepass, “nossa ideia é proporcionar agilidade na entrada dos torcedores, já que a leitura da face acontece em menos de dois segundos, além da facilidade até porque a própria face é a entrada, não sendo necessário apresentar nenhum documento ou QRCode”, diz.

LGPD e segurança por trás dos dados
Com a adoção da nova tecnologia é natural que haja dúvida e receio das pessoas referente ao uso de suas imagens para que possam adentrar o estádio. “No caso específico da Bepass, ela não guarda imagens das pessoas, mas sim um vetor, ou seja, o algoritmo de reconhecimento facial transforma a imagem em um template biométrico. O algoritmo da empresa consegue transformar a foto em um vetor e somente quem tem o algoritmo consegue transformar a foto em imagem de novo. Mesmo que haja um vazamento de dados, ninguém consegue ter acesso a fotos, por exemplo”, comenta Cadar.

Passo a passo
Cadastro da biometria facial – O usuário deverá acessar o link da Bepass na plataforma da Ingresse. Fará o preenchimento de dados e cadastro da biometria facial, de forma rápida, em menos de 10 segundos. O cadastro precisa ser feito por todos os torcedores, sejam eles menores de idade, que contam com gratuidade, ou, em casos de repasse de sócio torcedor.

Acesso ao evento – No dia do jogo, a pessoa irá se direcionar para a catraca do seu setor, colocar o rosto em frente ao equipamento, que fará o reconhecimento imediato, com identificação rápida e segura para liberação de acesso.

De acordo com a gestão da Arena Fonte Nova, a nova tecnologia vem para melhorar uma série de fatores:

  • Acabar com o cambismo – Com o reconhecimento facial, será impossível revender ingressos;
  • Ingresso falso – Com o QR Code, algumas pessoas copiavam o código e tentavam usá-lo mais de uma vez;
  • Agilidade na entrada – No Allianz Parque, a empresa conseguiu reduzir o tempo de entrada. Antes, entravam 7 pessoas por minuto; hoje, o número chega a 20 no mesmo período;
  • Segurança – O clube passa a saber quem está no estádio e já existe um projeto para interligar o sistema com órgãos de segurança pública.

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